sexta-feira, 31 de maio de 2013

Concentração de soluções - Parte 1




  Em um laboratório de via úmida o preparo e fatoração de soluções é de suma importância, dado as análises que serão feitas utilizando esses reagentes. A qualidade das análises que são realizadas em todos os seguimentos que utilizam reagentes em solução aquosa, solução etanólica, solução acética ou outro meio solvente depende da precisão e exatidão que foi preparada essa solução.

Fatores que influenciam na qualidade do preparo de soluções:


  • Balanças aferidas e calibradas;
  • Solvente com bom grau de pureza;
  • Solubilidade do reagente no solvente ideal para a concentração que se quer obter (observar o coeficiente de solubilidade);
  • Reagente com bom grau de pureza e/ou conhecido esse grau;
  • Utilização de estufas e dessecadores, assim como pesa-filtros para garantir que o reagente sólido não adsorva ou absorva água do ar até a pesagem;
  • O tempo de agitação da solução deve ser observado, com a finalidade de que todo o reagente se dissolva na solução;
  • Para alguns casos é necessário a utilização de que a solução seja colocada por certo tempo em um banho de ultrassom, para que o soluto se dissolva completamente;
  • O banho-maria também pode ser utilizado, certo de que a o soluto não se cristalize quando a solução for resfriada;
  • Dependendo da propriedade química da solução formada e seu pH, esta pode apresentar com o tempo colônias de fungos, líquens e bactérias, sendo assim esta solução estará inapropriada para o uso;
  • Caso se tenha que acertar o pH da solução deve-se tomar cuidado quando a análise a qual ele for destinado, para que o pH seja acertado com um reagente que não seja um interferente indesejável ;
  • Para soluções higroscópicas deve-se colocar um suporte de sílica gel, se necessário com adaptador na saída de ar do vasilhame;
  • Soluções de concentração determinada e/ou fatorada, devem ser preparadas em vidrarias volumétricas.


quinta-feira, 7 de março de 2013

Transformação de escala termométrica

Temos acima três esboços de termômetros, para sabermos a relação entre eles e consequentemente a fórmula geral de transformação de escala usaremos a linha verde como referência.
A linha tracejada vermelha aponta a temperatura de ebulição da água nas três escalas, Kelvin, Fahrenheit e Celsius.
A linha tracejada azul indica a temperatura de fusão da água nas três escalas 
A linha tracejada em verde será nossa guia nesse rápido estudo, em relação à ela será realizada a proporção entre as escalas.
1º Etapa
Todos os valores descritos na linha vermelha serão subtraídos pelos valores descritos na linha tracejada azul:
Sendo assim:
373K - 273K = 100K
212ºF - 32ºF = 180ºF
100ºC - 0ºC = 100ºC
2º Etapa
Todos os valores descritos na linha verde serão subtraídos pelos valores descritos na linha tracejada azul:


Sendo assim:

xK - 273K

yºF - 32ºF

zºC - 0ºC = zºC

3º Etapa

Todos os valores dos pelos valores obtidos na Etapa 2 serão divididos pelos valores obtidos na Etapa 1, cada unidade pela sua unidade, e em seguida feita  igualdade:
((xK - 273K)/100K) = ((yºF-32ºF)/180ºF) = ((zºC)/100ºC)

4º Etapa
Simplificando os valores temos:
((xK - 273K)/5K) = ((yºF-32ºF)/9ºF) = ((zºC)/5ºC)


5º Etapa

Exemplo: Tendo z = 0, quanto vale em Kelvin?

((xK - 273K)/5K) = ((zºC)/5ºC)

((xK - 273K)/5K) = ((0ºC)/5ºC)

xK - 273K = 0ºC
xK = 0ºC + 273K
xK = + 273K
Resposta: Tendo z = 0, x vale 273 Kelvin.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Eventos


Semana de química, organizada pelo curso de Bacharelado em química da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras do grupo Oswaldo Cruz. - 2009


Semana de química, organizada pelo curso de Bacharelado em química da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras do grupo Oswaldo Cruz. - 2010


Semana de química, organizada pelo curso de Bacharelado em química da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras do grupo Oswaldo Cruz. - 2011


Apresentação de TCC, organizada pelo curso Técnico em química da Etec Getúlio Vargas  2008


Problema de quantitativa.

   Um composto orgânico "A" reage na proporção de um pra um com ácido clorídrico até o final da reação.
Sabendo disso foi adicionado para iniciar essa reação 30 mL de excesso de ácido à 1mol/L, sendo o volume final de 105 mL. Para determinar se já ocorrera o fim da reação, foi retirada uma alíquota de 5 mL da solução reagente depositando em um béquer de 250 mL, contendo 20 mL de hidróxido de sódio a 1 mol/L e 5 gotas de fenolftaleína sendo depois adicionado água até completar 100 mL de volume total. Essa nova solução foi titulada quantitativamente com solução aquosa de ácido clorídrico 39,5245 g/L.
   Qual o número de mols necessário de ácido 39,5245 g/L quando a reação está exatamente na metade, sabendo que se tinha 60 mL do composto "A" a 0,25 mol/L?

1º Passo:
60 mL de "A" a 0,25 mol/L
60 mL -> X mol
1000 mL -> 0,25 mol
X= 0,015 mol de "A"

Então como a reação é 1:1, se precisa de 0,015 mol de HCl, então foi utilizado Y mL de ácido:

Y mL -> 0,015 mol
1000 mL -> 1 mol
Y= 15 mL de HCl 1 mol/L para toda a reação

2º Passo:

Como estamos na metade da reação vamos usar a metade de "Y", pois a outra metade foi consumida na reação inicial.
Y/2 = 7,5 mL

Volume final de ácido: 7,5 mL mais 30 mL de excesso = 47,5 mL de ácido 1 mol/L

Cálculo da alíquota:

47,5 mL de ácido está contida em 105 mL, em 5 mL que é a alíquota temos 2,2619 mL de ácido 1 mol/L

2,2619 mL -> Z mol
1000 mL -> 1 mol
Z = 0,0022619 mol de ácido

Consumo de hidróxido de sódio 1 mol/L
20 mL de NaOH 1 mol/L
0,0022619 mol -> G mL
1 mol -> 1000 mL
G = 2,2619 mL de consumo
NaOH 1 mol/L que resta: 20 - 2,2619 mL = 17,7381 mL

Volume de ácido clorídrico 39,5245 g/L que reage com o NaOH 1 mol/L
36,5 g -> 1 mol
39,5245 g -> F mol
F= 1,0829 mol
Então a molaridade é 1,0829 mol/L de HCl

17,7381 mL a 1 mol/L de NaOH
17,7381 mL -> H mol
1000 mL -> 1 mol
H= 0,017738 mol de NaOH que também é o número de mols necessário de HCl para finalizar a operação.

Resposta: 0,017738 mol HCl.

Curso de cromatografia - 2007

   Os cursos oferecidos pelo grupo Intecrom são de alta qualidade e aplicabilidade. Tive a honra de participar da turma de 29 e 30 de outubro de 2007, aos dezessete anos, sendo o assunto em questão Cromatografia em fase gasosa, estando grandemente agradecido ao senhor Carlos Teruya pela atenção e prestatividade. Nosso orientador nas discussões e aprendizado foi o mestre Fernando, com um extenso currículo na área de análises químicas e na ocasião sendo também colaborador em conjunto à divisão Quimicrom.
(Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=RUy0TlnQCtA)
   Todos os conceitos fundamentais relacionados à GC são abordados no curso, desde o início da cromatografia apenas pela separação das cores até as modernas técnicas de GC-MS, com detectores de massa.
Para maiores informações acesse o site: http://www.intecrom.com.br

terça-feira, 26 de junho de 2012

Agitação de soluções em béquer por barra magnética

  Logo acima, temos uma representação de um sistema de aquecimento e agitação, utilizando um béquer de vidro (ou plástico), para conter a solução, uma barra magnética dentro do recipiente, que se move quando acionada a rotação do aparelho, o aparelho de agitação, que também pode ter um regulador de temperatura e uma pipeta de Pasteur, que pode servir tanto para retirar uma alíquota não precisa do líquido, tanto para adicionar algum líquido no béquer, em volumes não precisos. O aparelho de agitação magnética, através de um campo magnético gerado em seu interior, movimenta a barra magnética, ou "peixe" de agitação, que está acima dele. Nesse caso, o "peixe" está dentro de um béquer de vidro e mesmo assim pode ser agitado pelo aparelho em intensidade que é regulada pelo analista. Esse sistema não serve para agitar líquido de viscosidades altas, porém existem diversos tamanhos de barra magnética, e quanto maior ela for, e maior for a força do campo magnético gerada pelo aparelho, líquidos mais viscosos poderão ser agitados.

domingo, 24 de junho de 2012

Problema inicial: Química Analítica Quantitativa

Problema resolvido:

Solução que ser obter: 200 mL de solução de Na2S2O a 0,15 mol/L
Solução existente: 30g de Na2S2O3(s)  em 500 mL, tendo água como solvente.
Resolução:
Sabendo que a massa molar do tiossulfato de sódio (Na2S2O3) é 158,0977 g/mol

  • Concentração que se quer na solução final em g/L :
Molaridade final vezes a massa molar do sal = 23,71 g/L

  • Massa do sal que se quer na solução final:
(Concentração final (g/L) vezes o Volume final ) dividido por 1000 mL = 4,7429g
  • Alíquota que se deve tirar da solução existente:
(Massa na solução final vezes o Volume da sol. existente) dividido pela massa de sal da sol. existente = 79,05 mL

  • Avolumar  a alíquota para 200 mL em balão volumétrico.